Na interpretação ético-psicológica de Paul Diel, as figuras mas significativas da mitologia grega, em particular, representavam, cada uma, uma função da psique e as relações entre elas exprimem a vida psíquica dos homens, dividida entre as tendências opostas que vão da sublimação à perversão: O espírito é Zeus; a harmonia dos desejos, Apolo; a inspiração intuitiva, Palas Atena; o reflluxo, Hades etc.
Outras interpretações [...] viram nos mitos uma representação da vida passada dos povos, sua história, com seus heróis e suas façanhas, sendo de alguma maneira representada simbolicamente ao nível dos deuses e de suas aventuras: o mito seria uma dramaturgia da vida social ou da história poetizada.
[...]
Para Platão, era uma maneira de traduzir aquilo que pertence à opinião e não à certeza científica. Sejam quais forem os sistemas de interpretação, eles ajudam a perceber uma dimensão da realidade humana e trazem à tona a função simbolizadora da imaginação. Ela não pretende transmitir a verdade científica, mas expressar a verdade de certas percepções.
Fonte: Dicionário de Símbolos.
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